Mais três investigados da operação Lava Jato continuarão presos

O empresário Fernando Antônio Falcão Soares e dois executivos da construtora OAS – José Aldemário Pinheiro Filho, presidente, e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro – continuarão em prisão preventiva. A decisão é do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, ao analisar pedidos de liminar em habeas corpus apresentados pela defesa dos três.

Eles foram presos por ordem do juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba em decorrência das investigações da operação Lava Jato, deflagrada em 17 de março pela Polícia Federal para reprimir um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

Os dois dirigentes da OAS tiveram os pedidos de liminar negados pelo ministro Falcão, mas o mérito dos habeas corpus ainda será julgado. Quanto ao pedido de liberdade imediata apresentado por Fernando Soares, o presidente do STJ entendeu que os autos do habeas corpus não estão devidamente instruídos e por isso fixou o prazo de dez dias para que a defesa apresente os documentos que faltam. Só depois será dada uma decisão sobre a liminar.

José Aldemário e Mateus Oliveira são acusados de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha. Fernando Soares foi indiciado por organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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